
Na manhã de ontem, 28 de maio de 2025, o cantor de funk MC Poze do Rodo foi preso em sua residência no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro. A Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) informou que ele é investigado por apologia ao crime e por envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho. As investigações indicam que Poze realiza shows exclusivamente em áreas dominadas pelo CV, onde traficantes armados garantem a “segurança” dos eventos. O advogado do cantor afirmou que essa é uma narrativa antiga e que entrará com pedido de liberdade.
Esta não é a primeira vez que MC Poze se vê envolvido em questões legais. Em novembro de 2024, ele e sua esposa, a influenciadora Vivianne Noronha, foram alvos da “Operação Rifa Limpa”, que investigava esquemas ilegais de sorteios nas redes sociais. Na ocasião, foram apreendidos diversos bens do casal, incluindo joias avaliadas em quase R$ 2 milhões, carros de luxo e eletrônicos. Após cinco meses, parte desses bens foi devolvida ao cantor, que celebrou a recuperação em suas redes sociais.
Enquanto a defesa busca reverter a prisão preventiva, o caso continua a gerar debates sobre a relação entre cultura, legalidade e os limites da responsabilidade artística.
Opinião:
Vou ser “direto e reto”, como inclusive o termo é muito usado entre a criminalidade.
Se o MC Pozer ou qualquer cantor quer ser um sucesso, ganhar honestamente seu dinheiro baseado em reais talentos, não precisariam se apresentar ou se envolver com esse tipo de evento que eles, os MCs, sabem perfeitamente que se tratam de eventos financiados pelo tráfico de drogas e pelas organizações criminosas.
Se não quer ser confundido com isso, não se aproxime disso.