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MC Poze do Rodo é solto após quatro dias preso no Rio de Janeiro.

O cantor de funk Marlon Brendon Coelho Couto da Silva, ou MC Poze do Rodo, foi liberado na segunda-feira após quatro dias preso no Rio de Janeiro. O desembargador Peterson Barroso Simões, da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, também revogou a prisão temporária do artista e aplicou medidas cautelares.

Poze foi preso em sua residência do Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste da cidade, no dia 29 de maio de 2025. A prisão temporária foi concedida em um inquérito que o incriminou por exaltar o crime e envolvimento com o tráfico de drogas. A Polícia Civil alegou que seu discurso e música seriam pontos para incitar a criminalidade no RJ.

A detenção foi criticada pela militância de esquerda em vários segmentos da sociedade. Uma foto do artista sendo carregado por policiais, algemado, descalço e sem camisa, surgiu online e causou indignação entre artistas da rede Globo de comunicação sobre a abordagem policial.

Artistas e ativistas de direitos humanos disseram que era excessivo e enfatizaram que, mesmo sob investigação criminal, os direitos das pessoas precisam ser respeitados.

Ao determinar a soltura, o desembargador Simões censurou a ação da polícia, dizendo que “o alvo da prisão não deve ser o mais fraco – o paciente, e sim os comandos de facção criminosa, abusada e violenta, que corrompe, mata, rouba, pratica o tráfico, entre outros tipos penais, sempre, sempre em prejuízo das pessoas e da sociedade”.

MC Poze deverá, mensalmente, se apresentar perante a Justiça, está proibido de se ausentar da Comarca sem prévia autorização. O rapper também está impedido de mudar de endereço sem prévio aviso ao juízo, não podendo manter contato com investigados e pessoas relacionadas à organização criminosa (CV). O passaporte do cantor também deverá ser entregue.

A prisão e posterior soltura de MC Poze reacenderam o debate sobre a criminalização do funk entre ativistas da esquerda brasileira, mais amplamente, sobre a, de acordo com a ideologia política de esquerda, marginalização de expressões culturais das periferias urbanas.

O funkeiro é uma das figuras mais populares do gênero “proibidão” na atualidade, com milhões de seguidores nas mídias sociais e ouvintes em plataformas de streaming. O caso ainda está em investigação, mas a sociedade brasileira seguirá atenta aos próximos acontecimentos, que também poderão ter consequências significativas para a cultura, justiça e segurança pública no país.

Opinião:

Artistas, acadêmicos e ativistas destacam que o funk, especialmente o subgênero conhecido como “proibidão”, frequentemente retrata a realidade das comunidades onde surgiu, e não necessariamente promove ou glorifica o crime.

Só alguém com grande dificuldade de cognição, ou que faz parte diretamente ou no entorno desse tipo de “cultura periférica”, para se deixar influenciar por esses “artistas, acadêmicos e ou ativistas”, afinal basta assistir aos vários vídeos dos shows de MC Poze do Rodo e perceber sem grandes dificuldades para quem é capaz de enxergar o que é real, que se tratam de shows e músicas de apologia ao crime organizado do Rio de Janeiro. Ou simplesmente acompanhar a recente notícia sobre o caso, em que, no momento da prisão, MC Pozer foi perguntado sobre em que ala da cadeia ele deveria ser direcionado e, imediatamente, apesar de afirmar que não tem ligações com facções do crime, preencheu o formulário, marcando a opção de proximidade ao Comando Vermelho (CV).

Concluindo, só mesmo gente ligada ou dependente do crime organizado do RJ para ser influenciada pelos artistas “Enzos” da mídia tradicional.

Dados Importantes:

Sobre a disputa em presídios.

O sistema carcerário do Rio é segmentado por facção, o que significa que integrantes de grupos rivais raramente são colocados juntos para evitar confrontos violentos. As facções impõem suas próprias regras, controlam visitas, alimentação e até punições internas. Em muitos casos, o Estado funciona como um “administrador” do espaço, mas quem manda são os líderes do crime.

Consequências.

  • Comando de crimes à distância: presos com celulares organizam roubos, tráfico e execuções do lado de fora.
  • Rebeliões e chacinas: conflitos entre facções causam mortes dentro das cadeias.
  • Dificuldade de ressocialização: facções impedem que presos se desvinculem de suas estruturas, dificultando a reintegração social.

Conclusão.

O domínio das facções nas cadeias do Rio de Janeiro revela a fragilidade do sistema penitenciário e a falta de controle do Estado sobre os presídios. Essa realidade contribui para a perpetuação da violência urbana, alimentando um ciclo difícil de romper entre o crime organizado e as comunidades mais vulneráveis.

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Leandro Freitas

Leandro Freitas
Fundador e Diretor de Conteúdo – Ponta de Lança News

Leandro Freitas é um apaixonado pela comunicação e pela missão de levar informação com propósito. Formado em Rádio, TV e Cinema, construiu uma sólida carreira ao longo de mais de 20 anos como locutor, apresentador e gerente de mídia em emissoras de rádio e televisão.

Com um olhar crítico e sensível para os assuntos que impactam diretamente a sociedade, especialmente nas áreas de segurança pública, política e cidadania, Leandro decidiu ampliar sua atuação com o portal Ponta de Lança News.

Unindo experiência prática, formação técnica e um profundo senso de responsabilidade social, Leandro lidera o portal com o objetivo de entregar conteúdo claro, direto e confiável. Seu trabalho representa o elo entre a informação de qualidade e o público que busca estar verdadeiramente bem informado.

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