A justiça federal decidiu que o governo federal e a primeira-dama Rosângela Lula da Silva (Janja) precisam explicar as despesas de viagens internacionais pagas com dinheiro público.
A determinação veio do juiz Leonardo Tavares Saraiva da nona Vara federal cível do Distrito Federal após uma ação movida pelo vereador Guilherme Guiter e pelo advogado Jeffrey Chiquiny, ambos do partido novo. A decisão judicial expõe a falta de transparência e o uso questionável de dinheiro público.
Opinião:
É inaceitável que a primeira-dama sem cargo público utilize aviões da FAB e desfrute de hospedagens luxuosas em hotéis, tudo às custas do contribuinte brasileiro. As viagens às diversas capitais internacionais, incluindo eventos da ONU e compromissos privados, soam como um abuso de poder e um desrespeito à população. A falta de clareza sobre a legalidade dessas despesas somadas às declarações internacionais consideradas por muitos como desastrosas e constrangedoras para o Brasil configuram um escândalo que exige investigação profunda e punição exemplar para os responsáveis.
A impunidade nesse caso seria um sinal claro de que o dinheiro público não é valorizado e que a imagem do país no exterior pode ser sacrificada por interesses pessoais. A devolução dos valores e gastos indevidos é o mínimo que se espera, mas a responsabilização por tamanha irresponsabilidade é crucial para garantir que situações semelhantes não se repitam.